Há muito se ouve falar em Inteligência Emocional, mas você de fato sabe o que está por trás desse conceito?
Seja para o mercado de trabalho ou na esfera da vida pessoal, as chamadas soft skills ganham cada vez mais espaço. É isso que nos diz diferentes estudos e pesquisas.
Por exemplo, o site de recrutamento CareerBuilder, citado pela Forbes, indicou que, em 2021, 77% das empresas acreditavam que habilidades emocionais eram tão importantes quanto as técnicas.
Já o LinkedIn, rede social profissional, divulgou um relatório no qual 92% dos recrutadores diziam estar interessados nas competências emocionais dos candidatos às novas vagas.
Ou seja, se destacar nesse novo contexto requer autoconhecimento, gerenciamento de emoções e equilíbrio simbólico e prático.
Esse é um assunto que te interessa? Continue na leitura para compreender:
- O que é inteligência emocional
- Bases da inteligência emocional
- Benefícios da inteligência emocional
- Dicas para implementá-la à sua rotina.
O que é inteligência emocional?
O termo vem da psicologia e denomina a capacidade do indivíduo de controlar/lidar com as suas emoções e não deixar que situações adversas impactem a sua rotina e o desempenho profissional e social.
Em uma perspectiva técnica, inteligência emocional é a administração dos fenômenos que ocorrem nos dois lados do cérebro, também chamados de hemisférios.
O hemisfério direito é responsável pelas atividades emocionais, enquanto o esquerdo é também conhecido como o hemisfério lógico, designado a “cuidar” de ações mais lineares, como a matemática, a linguagem e a escrita.
Portanto, a inteligência emocional diz respeito à possibilidade de dominar essas duas regiões cerebrais, e relacioná-las em equilíbrio.
Além disso, é importante frisar que esta é uma habilidade não inata. Ou seja, é possível desenvolvê-la.
Quando a Inteligência Emocional foi cunhada?
Muito se discute acerca do surgimento oficial do termo inteligência emocional.
Embora Daniel Goleman, psicólogo e PhD da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e autor do livro “Inteligência emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente” tenha popularizado o conceito e sido considerado o pai da IE, ele já vinha sendo estudado bem antes.
É certo que a obra de Goleman foi um marco para que o conceito fosse difundido e chegasse a diversas regiões do mundo – afinal, foram vendidas 5 milhões de cópias e o texto foi traduzido para 40 idiomas diferentes.
Entretanto, ainda no século XIX o naturalista Charles Darwin já pesquisava uma expressão que conversava, na época, com o que se conhece hoje como inteligência nacional: expressão emocional.
Mesmo que naquele período as observações se pautassem no instinto de sobrevivência, diferentemente do que se discute hoje, foi o primeiro registro de referência à inteligência emocional que se tem na história.
A partir disso, algumas iniciativas se dispuseram a entender o tema.
Mas, somente anos depois, mais precisamente em 1990, é que o termo foi oficialmente cunhado pelos pesquisadores Peter Salovey e John D. Mayer, na revista Imagination, Cognition and Personality.
As bases da Inteligência Emocional
Como dissemos anteriormente, a inteligência emocional é uma habilidade que pode ser trabalhada e desenvolvida.
Nesse processo algumas atividades são exercidas com mais afinco.
Existem 5 bases primordiais presentes na Inteligência Emocional, de acordo com o modelo fundamentado pelo autor Goleman.
1) Conhecimento das emoções
Diz respeito a um pilar de autoconsciência – ou seja, capacidade de entender como as suas emoções funcionam e como elas se apresentam, além de entender quais são os seus gatilhos, etc.
2) Controle das emoções
A partir da autoconsciência, vem o segundo pilar que compreende a autorregulação das emoções.
Em linhas gerais essa é uma base da inteligência emocional que fala sobre o gerenciamento dos sentimentos, de forma que ele sendo bom ou ruim não tenha impacto prático sobre suas ações cotidianas fundamentais.
3) Desenvolvimento da automotivação
Aqui entende-se que, conhecendo e controlando os seus sentimentos, será possível utilizar esse know hall para se motivar e se manter motivado.
4) Desenvolvimento da empatia
Talvez essa seja uma das principais bases da inteligência emocional, a capacidade de compreender o “lugar do outro”.
A inteligência emocional diz respeito ao autoconhecimento e também à habilidade de lidar com o universo externo e de outras pessoas.
A empatia é uma das responsáveis pelo êxito nessa área.
5) Desenvolvimento do relacionamento interpessoal
Como dissemos anteriormente, ser inteligente emocionalmente é conhecer e controlar seus sentimentos, bem como se colocar no lugar do outro e também criar soluções em conjunto.
É disso que trata essa outra base da IE, o entendimento que desafios podem ser superados de forma colaborativa.
Benefícios da Inteligência Emocional
Podemos citar de forma básica alguns benefícios da Inteligência Emocional.
• Capacidade de se desenvolver de forma mais linear, uma vez que essas ações não serão pautadas na falta ou presença de algum sentimento específico.
• Melhor ambiente de trabalho, já que as relações interpessoais tendem a ser melhores e mais equilibradas.
• Gestão de tempo, visto que pessoas que se auto conhecem e controlam suas emoções conseguem também visualizar como alocar suas tarefas de acordo com o tempo que têm para executá-las, priorizando o que de fato é importante
• Equilíbrio emocional frente à situações desafiadoras
• Assertividade em elaboração de metas, nas tomadas de decisões e nas escolhas
Como desenvolver a Inteligência Emocional
Existem diversas formas de desenvolver a habilidade da inteligência emocional.
Entretanto, a mais indicada é contar com material e profissionais que sejam especializados no assunto e referência no mercado.
O Curso de Inteligência Emocional da Captarmais é um exemplo disso.
O curso é disponibilizado de forma online, permitindo seu acesso de qualquer local para a plataforma, além de ser divido em 4 densos módulos de conteúdo sobre o assunto
Com carga horária de 20 horas, o objetivo desse curso é aumentar a capacidade dos participantes em lidar com emoções de forma didática e fácil, além de ensinar a administração de emoções, manutenção do equilíbrio, capacidade de reconhecer e avaliar os próprios sentimentos.
Por meio de metodologia moderna e dinâmica, o curso “Inteligência Emocional” da Captarmais engaja desde gestores de grandes empresas a estudantes em diferentes etapas educacionais.
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